planear uma ida ao primavera sound em 6 passos (ou como estas coisas podem desgraçar uma pessoa)
Passo 1. Comprar os bilhetes de avião. Nunca esquecendo a velha máxima das companhias áreas: "Quanto mais próximo da data do voo, mais caros os bilhetes", quanto mais cedo o fizermos, melhor. Dois bilhetes ida-e-volta para Barcelona, com uma mala no porão, ficaram-nos por 122,04€. Não está mal de todo.
Passo 2. Tratar do alojamento. Alugar um apartamento ou reservar quartos. Também se pode incumbir os companheiros de viagem desta tarefa (dá sempre jeito viajar com alguém experiente em andanças 'Primaveris'). Mais 52€, quarto duplo com casa-de-banho, por noite. Podia ser pior.
Passo 3. Comprar os bilhetes para os festival. Tarefa que se afigura extremamente dolorosa, especialmente porque se estes tivessem sido adquiridos há uns três meses atrás, poupavam-se umas boas dezenas de euros. Assim são 145,50€ por cabeça. Sem comentários.
Passo 4. Imprimir o PDF com os horários dos concertos e dar uso ao marcador fluorescente. Tentar manter uma atitude zen perante concertos que queríamos mesmo, mesmo ver e que se encontram sobrepostos (assiste-se a meia hora de cada), os Om às 3h da manhã e os Holy Fuck às 4h30. São três dias sem dormir, que depois há uma semana inteira para o recobro. Mentalizarmo-nos também que há uma hipótese bastante real de morrermos de exaustão ao fim destes três dias, mas que, ao menos, morreremos felizes.
Passo 5. Ter muito cuidado com essa obra do demónio que são as fabulosas lojas de discos de Barcelona. Em particular com a secção de vinilos. Porque, por esta altura, as despesas individuais saldam-se nuns nada módicos 284,52€, sem considerar ainda os gastos de alimentação. E três dias sem dormir e sem comer não são uma opção.
Passo 6. Aperfeiçoar o espanhol. Memorizar o dicionário, mais aqueles cursos de línguas que saíam com o jornal para, logo a seguir, os esquecer. Porque em Barcelona não se fala castelhano (aquilo que normalmente chamamos de 'espanhol'), mas sim catalão, que, ao que parece, é pura e simplesmente incompreensível para os leigos (sendo os leigos nós, portugueses, que apenas dominamos o 'portunhol' e, quanto muito, o galego). Diz que eles por lá não percebem patavina de 'portunhol' nem de inglês, mas que (maravilha das maravilhas!) entendem perfeitamente o nosso bom e velho português. Menos mal.
Passo 2. Tratar do alojamento. Alugar um apartamento ou reservar quartos. Também se pode incumbir os companheiros de viagem desta tarefa (dá sempre jeito viajar com alguém experiente em andanças 'Primaveris'). Mais 52€, quarto duplo com casa-de-banho, por noite. Podia ser pior.
Passo 3. Comprar os bilhetes para os festival. Tarefa que se afigura extremamente dolorosa, especialmente porque se estes tivessem sido adquiridos há uns três meses atrás, poupavam-se umas boas dezenas de euros. Assim são 145,50€ por cabeça. Sem comentários.
Passo 4. Imprimir o PDF com os horários dos concertos e dar uso ao marcador fluorescente. Tentar manter uma atitude zen perante concertos que queríamos mesmo, mesmo ver e que se encontram sobrepostos (assiste-se a meia hora de cada), os Om às 3h da manhã e os Holy Fuck às 4h30. São três dias sem dormir, que depois há uma semana inteira para o recobro. Mentalizarmo-nos também que há uma hipótese bastante real de morrermos de exaustão ao fim destes três dias, mas que, ao menos, morreremos felizes.
Passo 5. Ter muito cuidado com essa obra do demónio que são as fabulosas lojas de discos de Barcelona. Em particular com a secção de vinilos. Porque, por esta altura, as despesas individuais saldam-se nuns nada módicos 284,52€, sem considerar ainda os gastos de alimentação. E três dias sem dormir e sem comer não são uma opção.
Passo 6. Aperfeiçoar o espanhol. Memorizar o dicionário, mais aqueles cursos de línguas que saíam com o jornal para, logo a seguir, os esquecer. Porque em Barcelona não se fala castelhano (aquilo que normalmente chamamos de 'espanhol'), mas sim catalão, que, ao que parece, é pura e simplesmente incompreensível para os leigos (sendo os leigos nós, portugueses, que apenas dominamos o 'portunhol' e, quanto muito, o galego). Diz que eles por lá não percebem patavina de 'portunhol' nem de inglês, mas que (maravilha das maravilhas!) entendem perfeitamente o nosso bom e velho português. Menos mal.