o fenómeno da televisão na rádio
Pensem em vinho do Porto. Daqueles que têm de ficar nas adegas a envelhecer, para então poderem ser plenamente desfrutados.
Foi um bocado isso que se passou comigo e com o "Dear Science" dos TV on the Radio. De semi-desilusão passou a objecto de um amor que não pára de crescer. Não é nada que eu não tivesse previsto, apenas não de um forma tão exacerbada.
Continuo a achar que não é material para melhor disco do ano, tal como continuo a preferir "Return to Cookie Mountain", ou mesmo "Desperate Youth, Blood Thirsty Babes" (aliás, o meu choque inicial com este álbum foi mesmo esse. Estar à espera de uma revisão ou reinterpretação da matéria dada), mas que é um grande disco, lá isso é. Diferente dos anteriores, mas acaba por ser essa diferença que, em última análise, o torna tão interessante. Porque se não houvesse aqui evolução e mutação, os TVotR não seriam os TVotR, mas sim apenas mais uma banda qualquer.
Foi um bocado isso que se passou comigo e com o "Dear Science" dos TV on the Radio. De semi-desilusão passou a objecto de um amor que não pára de crescer. Não é nada que eu não tivesse previsto, apenas não de um forma tão exacerbada.
Continuo a achar que não é material para melhor disco do ano, tal como continuo a preferir "Return to Cookie Mountain", ou mesmo "Desperate Youth, Blood Thirsty Babes" (aliás, o meu choque inicial com este álbum foi mesmo esse. Estar à espera de uma revisão ou reinterpretação da matéria dada), mas que é um grande disco, lá isso é. Diferente dos anteriores, mas acaba por ser essa diferença que, em última análise, o torna tão interessante. Porque se não houvesse aqui evolução e mutação, os TVotR não seriam os TVotR, mas sim apenas mais uma banda qualquer.