«they are boring rich kids who can't play for ahit [sic] anyways...»
Teengirl Fantasy ao vivo na ZdB (19.12.2009):
Wavves ao vivo na ZdB (19.12.2009):
"So Bored"
(mais aqui, aqui, aqui e aqui)
A frase do título é do Jay Reatard, desbocado de serviço, e aplicava-se (e bem, sei-o agora) a Billy Hayes e Stephen Pope, ex-serviçais de Reatard e actuais serviçais de Nathan Williams (aka Wavves). Mas, para o efeito, gostaria de estendê-la também à criancinha mimada Nathan Williams, doravante designada apenas como Criancinha Mimada, ou CM.
Confesso que reflecti bastante se deveria ou não postar aqui algo acerca desta palhaçada (concerto não é de todo o termo adequado) a que a CM e os seus serviçais se prestaram na ZdB, no passado dia 19. Mas senti que devia uma palavra de apreço tanto à mãe de Nick Weiss como aos próprios Teengirl Fantasy, que não sendo bem a minha cup of tea, deram um banho de profissionalismo e saber estar em palco à CM e às outras duas criancinhas mimadas suas serviçais, doravante designadas apenas como Criancinhas Mimadas, ou CsMs. Por comparação e em retrospectiva, os Teengirl Fantasy foram uns verdadeiros Oneida ao vivo ou, quiçá, até mesmo uns Les Savy Fav.
Quanto à CM e aos seus Wavves, gostaria apenas de comentar que em Barcelona a coisa ainda teve alguma piada, como acto único e isolado de um indivíduo que não está de todo preparado para lidar com um palco e com o público que o acompanha. Aqui já não.
Não sei se a CM pretende capitalizar o burburinho gerado com esse célebre e tão propalado meltdown, perpetuando a sua reputação de bad boy of lo-fi, mas ao invés dum grito de revolta ou manifesto inconformado, a actuação na ZdB mais não foi do que uma tentativa patética e desesperada de chamar a atenção. Pueril, inconsequente, imbecil e sem ponta de graça (nem mesmo como comic relief se aproveita). Tudo isto agravado pela inaptidão demonstrada pela CM e pelas outras duas CsMs na interpretação dos seus instrumentos musicais, bem como pelos fraquíssimos dotes vocais da CM. E a quem não sabe tocar nem cantar, resta-lhe apenas fingir e/ou empatar. E fingir e empatar foi o que eles mais fizeram. Empataram, empataram, empataram, com as suas piadolas secas e infantilóides, parvoíces avulsas e paragens entre músicas absurdamente longas, que com certeza terão excedido, em termos de duração, a totalidade dos temas interpretados.
Não, não foi divertido, nem engraçado, nem refrescante, nem interessante, nem inconformista. Foi, isso sim, extremamente confrangedor. E 'sooooo boooooring'. Da próxima, vou mas é ao Sarau de Natal do colégio "Os Gordinhos", onde não só me divertirei mais, como assistirei à interpretação infinitamente mais proficiente de trechos musicais, por parte de crianças infinitamente menos mimadas.
Dito isto, resta-me apenas recomendar à CM - e, já agora, às outras duas CsMs que a acompanhavam - que volte para casa da mamã e para as gravações no seu quartinho, que em disco ainda vai conseguindo ter alguma piada.
Wavves ao vivo na ZdB (19.12.2009):
"So Bored"
(mais aqui, aqui, aqui e aqui)
A frase do título é do Jay Reatard, desbocado de serviço, e aplicava-se (e bem, sei-o agora) a Billy Hayes e Stephen Pope, ex-serviçais de Reatard e actuais serviçais de Nathan Williams (aka Wavves). Mas, para o efeito, gostaria de estendê-la também à criancinha mimada Nathan Williams, doravante designada apenas como Criancinha Mimada, ou CM.
Confesso que reflecti bastante se deveria ou não postar aqui algo acerca desta palhaçada (concerto não é de todo o termo adequado) a que a CM e os seus serviçais se prestaram na ZdB, no passado dia 19. Mas senti que devia uma palavra de apreço tanto à mãe de Nick Weiss como aos próprios Teengirl Fantasy, que não sendo bem a minha cup of tea, deram um banho de profissionalismo e saber estar em palco à CM e às outras duas criancinhas mimadas suas serviçais, doravante designadas apenas como Criancinhas Mimadas, ou CsMs. Por comparação e em retrospectiva, os Teengirl Fantasy foram uns verdadeiros Oneida ao vivo ou, quiçá, até mesmo uns Les Savy Fav.
Quanto à CM e aos seus Wavves, gostaria apenas de comentar que em Barcelona a coisa ainda teve alguma piada, como acto único e isolado de um indivíduo que não está de todo preparado para lidar com um palco e com o público que o acompanha. Aqui já não.
Não sei se a CM pretende capitalizar o burburinho gerado com esse célebre e tão propalado meltdown, perpetuando a sua reputação de bad boy of lo-fi, mas ao invés dum grito de revolta ou manifesto inconformado, a actuação na ZdB mais não foi do que uma tentativa patética e desesperada de chamar a atenção. Pueril, inconsequente, imbecil e sem ponta de graça (nem mesmo como comic relief se aproveita). Tudo isto agravado pela inaptidão demonstrada pela CM e pelas outras duas CsMs na interpretação dos seus instrumentos musicais, bem como pelos fraquíssimos dotes vocais da CM. E a quem não sabe tocar nem cantar, resta-lhe apenas fingir e/ou empatar. E fingir e empatar foi o que eles mais fizeram. Empataram, empataram, empataram, com as suas piadolas secas e infantilóides, parvoíces avulsas e paragens entre músicas absurdamente longas, que com certeza terão excedido, em termos de duração, a totalidade dos temas interpretados.
Não, não foi divertido, nem engraçado, nem refrescante, nem interessante, nem inconformista. Foi, isso sim, extremamente confrangedor. E 'sooooo boooooring'. Da próxima, vou mas é ao Sarau de Natal do colégio "Os Gordinhos", onde não só me divertirei mais, como assistirei à interpretação infinitamente mais proficiente de trechos musicais, por parte de crianças infinitamente menos mimadas.
Dito isto, resta-me apenas recomendar à CM - e, já agora, às outras duas CsMs que a acompanhavam - que volte para casa da mamã e para as gravações no seu quartinho, que em disco ainda vai conseguindo ter alguma piada.